Las Vegas é um parque de diversões construído em forma de cidade. A Strip, a avenida principal, é a passarela que conduz a uma espécie de Second Life materializada — um universo paralelo onde a Torre Eiffel está a uma quadra do skyline de Nova York, a duas quadras das gôndolas da Piazza San Marco de Veneza e a três da esfinge de Gizé, tudo isso com um vulcão no meio (que, por sinal, entra em erupção a cada meia hora toda noite).
Os cassinos ainda ocupam os espaços mais nobres, mas são tantas as outras atrações em cartaz (shows, shoppings, passeios, restaurantes estrelados), que você pode passar uma semana inteira no pedaço sem chegar nem perto de um caça-níquel .
Num lugar onde o autêntico é ser fake, você ser pode ser o que quiser, que ninguém vai ligar. “O que acontece em Vegas não sai de Vegas”, escancara o slogan da cidade. Divirta-se!
Quando ir
Localizada em pleno deserto de Nevada, Las Vegas é melhor aproveitada na meia estação — de março a maio, e de setembro a novembro.
Entre junho e agosto faz um calorão: as máximas passam diariamente dos 35ºC. Já o inverno, de dezembro a fevereiro, é gélido, com mínimas abaixo dos 5ºC.
As temperaturas extremas, porém, só são sentidas quando você sai na rua (algo evitável, já que se pode caminhar por dentro dos hotéis, ou andar de carro) ou quando faz passeios.
Na época de Natal e Ano Novo a cidade fica especialmente animada, com muitas festas. Las Vegas é recomendada para quem quer passar o Réveillon no exterior sem suspirar pela festa no Brasil.
Como chegar
Não há vôos diretos do Brasil para Las Vegas.
A rota mais interessante é via Cidade do Panamá, com a Copa, (de São Paulo, Rio, BH, Brasília, Porto Alegre, Recife e Manaus), que permite que você faça imigração diretamente em Las Vegas.
Indo com as americanas (American, de São Paulo, Rio, Brasília, BH, Salvador, Recife e Manaus; Delta de São Paulo, Rio e Brasília; United de São Paulo e Rio; e US Air de São Paulo e Rio) você faz imigração no aeroporto de conexão e redespacha as malas.
De carro, Las Vegas está a 430 km de Los Angeles (encarável), 530 km de San Diego (pesado), 900 km de San Francisco (avião é pra isso!) e 440 km da margem sul do Grand Canyon (fique duas noites).
Onde ficar?
A grande maioria dos hotéis de Vegas fica ao longo dos 13 km da Strip . Mas o fervo acontece nos 5 km compreendidos entre os complexos Mandalay Bay e Wynn/Encore. Leia sobre as diferenças dos hotéis e suas localizações aqui.
A capacidade instalada é abundante, o que permite descolar ótimas ofertas . A exceção fica para as épocas de grandes feiras, quando a cidade fica hiperlotada.
Os hotéis são atrações turísticas em si — e todos são visitáveis. Você não precisa estar hospedado para tomar café da manhã, jantar, jogar, fazer compras, ir a shows ou a clubes de qualquer um dos hotéis da cidade.
Uma “resort tax” de 10 a 25 dólares por dia é cobrada à parte em muitos hotéis.
O que fazer?
Os cassinos abrem 24 horas, mas você só joga se quiser.
De dia tem as megapiscinas, os shoppings (não perca o Fashion Show), os outlets (um na saída norte da Strip, outro na saída sul) — e os passeios: Vale da Morte, Vale do Fogo, Hover Dam, Grand Canyon West (fora do parque nacional, mas a apenas 195 km de Las Vegas).
À noite, dê um pulo em Fremont St., aproveite buffets e restaurantes, vá a shows e aproveite os nightclubs dos hotéis.
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